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Qual o melhor repelente para mosquitos: Vai viajar para fora ou cá dentro?

Qual o melhor repelente para mosquitos: Vai viajar para fora ou cá dentro?

(5 minutos de leitura)

Os mosquitos são portadores de variadas doenças infeciosas, com tendência a terem elevadas taxas de mortalidade e com o potencial de causarem epidemias. Falamos de doenças conhecidas como a malária, dengue, zika e febre amarela, mas também de outras menos conhecidas, como a chukungunya e a encefalite japonesa. Deste modo, a prevenção das picadas dos mosquitos é de elevada importância para o viajante. Mas não falamos apenas de pessoas que viajam para o estrangeiro e países onde estas doenças são prevalentes.

E se eu for para uma casa de campo ou para a casa de família na terra dos avós?

Claro! Os repelentes que vamos referir ao longo deste artigo também são eficazes no combate aos mosquitos “cá de casa”. A prevenção das picadas dos mosquitos não passa apenas pela prevenção de doenças infeciosas, mas também de potenciais reações alérgicas e outras doenças, que apesar de serem consideradas de menor gravidade, são debilitantes e podem estragar umas férias bem passadas.

Então e quais são os repelentes que existem?

Em Portugal, os principais repelentes à venda disponíveis são compostos por 3 substâncias: DEET (N,N-dietil-3-metilbenzamida), IR3535 (Etil-Butilacetilaminoproprionato) e a Icaridina. Além destes repelentes sintéticos, são ainda comercializados os repelentes com óleo essencial de citronela e os dispositivos elétricos.

O DEET é o repelente mais antigo e mais conhecido no mercado. A sua eficácia está amplamente comprovada em diversos estudos. A concentração em que se encontra no repelente vai determinar a sua duração de ação e quem o pode utilizar. Deste modo:

  • Formulações com 9,5% DEET normalmente são indicadas para crianças a partir dos 2 anos até aos 12 anos com uma média de duração de ação de 6 horas;
  • Formulações com 20-30% DEET são indicadas para uso em espaços externos, a partir dos 13 anos, com uma duração de ação média entre 6-7 horas, dependendo do mosquito;
  • Formulações com 50% DEET são indicadas para os viajantes, a partir dos 18 anos, com uma média de duração de ação entre as 9 e 12 horas, dependendo do mosquito.

Produtos relacionados: Previpiq Tropics Repelente Mosquitos 50% DEET, formato Spray ou Roll-On; para crianças o Previpiq Sensitive Repelente Mosquitos Spray 9,5% DEET

A Icaridina tem uma eficácia semelhante ao DEET. Tem a vantagem de ter uma longa duração de ação, além de ser menos agressiva. A sua concentração ronda os 20% nas formulações vendidas em Portugal, é indicada para os viajantes a zonas tropicais e protege contra os mosquitos durante cerca de 6 horas. Pode ser utilizado por adultos, grávidas, mães a amamentar e crianças a partir dos 2 anos.

Produtos relacionados: Parasidose Spray Repelente Tropical com Icaridina 20%

O IR3535, apesar de menos conhecido e menos presente no nosso mercado, é o mais seguro de todos. Apresenta o menor nível de toxicidade e, dependendo da formulação, pode ser utilizado em bebés a partir dos 3-6 meses, grávidas e mães a amamentar. Está referenciado para utilização em zonas tropicais, conferindo uma proteção à volta de 8 horas para a concentração de 20%, na generalidade dos mosquitos. Contudo, e apesar de a sua eficácia ser considerada semelhante às dos repelentes anteriores, estudos apontam que, no caso da malária, o DEET é claramente superior pois confere maior tempo de proteção com a mesma concentração.

Produtos relacionados: Bodyguard Repelente Mosquitos Spray Côco, com IR3535 20% e um perfume agradável a côco (veja também todos os outros aromas na loja aqui); Bodyguard Repelente Mosquitos Spray Sensitive, para pele sensível e atópica, grávidas e mães a amamentar; Bodyguard Repelente Mosquitos Spray Bebé, para bebés a partir dos 3 meses.

Relativamente aos produtos impregnados com citronela, estudos demonstram que a sua eficácia é substancialmente reduzida em relação aos repelentes referidos anteriormente. Podem ser utilizados em conjunto, se assim o quisermos. As pulseiras funcionam limitadamente, funcionando apenas na região imediatamente ao seu redor. Ou seja, podemos usar a pulseira na mão, mas a nossa barriga ou os nossos pés, se expostos, não estarão protegidos.

Os dispositivos elétricos são bastante eficazes, mas a maior parte deles tem uma ação inseticida, ou seja, matam os mosquitos, apesar de alguns poderem funcionar também como repelentes. Além disso, devem estar ligados durante um determinado período de tempo num local fechado para o ar ficar impregnado com o inseticida.

Então qual é o melhor repelente para mim?

A primeira recomendação que temos a fazer é: não se fique apenas pelo repelente. Apesar de serem extremamente eficazes, os repelentes devem ser sempre associados a outras medidas de prevenção, para que a sua proteção seja completa. Assim:

  • Sempre que possível, utilize roupa larga, que cubra o corpo todo. Deste modo, mesmo que os mosquitos tentem picar, estarão longe da pele;
  • Se disponível, utilize uma rede de cama para dormir. Apesar de grande parte dos mosquitos poderem picar a qualquer altura do dia, algumas espécies são realmente mais ativas à noite. Com uma rede, não conseguirão chegar até si;
  • Evite águas estagnadas. É nestas águas que a maior parte dos mosquitos coloca os seus ovos, pelo que estarão a “pairar” por ali;
  • Para o repelente ser eficaz, deve ser espalhado em toda a área exposta. Por isso, não se esqueça de nenhum “pedacinho”;
  • Apesar da duração de ação poder variar entre repelentes, nenhum resiste à água. Se for a banhos, renove sempre a aplicação;
  • Se aplicar protetor solar, aplique-o sempre primeiro, deixe secar, e só depois aplique o repelente;
  • Leve repelente extra! Se não sabe se vai conseguir encontrar repelente na zona para onde vai, previna-se. Sairá mais caro se contrair alguma doença infeciosa.

Relativamente à escolha do repelente certo, vai depender de alguns fatores:

  • Se vai viajar para um país tropical ou zona endémica das principais doenças transmitidas por picadas de mosquitos, escolha o repelente com maior eficácia contra os mosquitos da região para onde se dirige. Apesar de tudo, o DEET 50% continua a ser o repelente considerado mais potente na generalidade dos casos e o mais recomendado pelas organizações de saúde.

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  • Se é uma pessoa naturalmente “esquecida” ou se estar a aplicar constantemente o repelente o incomoda, opte por um repelente com maior duração de ação e, portanto, com menor necessidade de reaplicações.
  • Se a pessoa a quem se destina o repelente for de um grupo naturalmente sensível (bebés, crianças até uma certa idade, grávidas e mães a amamentar), opte por um repelente com segurança comprovada nessas situações. Se tiver dúvidas, consulte sempre o folheto informativo do produto ou pergunte ao seu médico ou farmacêutico.

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Por último, tudo vai depender da sua preferência pessoal. Acha que o spray é mais prático? Força. Gosta mais do creme ou loção, em roll-on ou tubo porque lhe cheira melhor? Perfeito. Desde que seja adequado para si e esteja protegido, não há qualquer inconveniente. Não se esqueça de combinar vários métodos para uma proteção completa!

A sua equipa Farmácia 24 recomenda ainda que não se esqueça, se for viajar, de se informar, com antecedência, das vacinas que deve levar assim como dos medicamentos dos quais se deve fazer acompanhar. E também não se esqueça de levar produtos complementares: produto para picadas de insetos, protetor solar, pomada cicatrizante, analgésicos, entre outros!

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Referências Bibliográficas:

1 - TAVARES, Melanie; DA SILVA, Márcio Robert Mattos; DE SIQUEIRA, Luciana Betzler de Oliveira; RODRIGUES, Raphaela Aparecida Schuenck; BODJOLLE-D'ALMEIDA, Lolita; DOS SANTOS, Elisabete Pereira; RICCI-JÚNIOR, Eduardo – “Trends in insect repellent formulations: A review”. International Journal of Pharmaceutics. Volume 539, Issues 1–2, 25 March 2018, Pages 190-209. Disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378517318300668

2 - NGUYEN, Quoc-Bao D.; VU, Mai-Anh N.; HEBERT, Adelaide A. – “Insect repellents: An updated review for the clinician”. Journal of the American Academy of Dermatology. Volume 88, Issue 1, January 2023, Pages 123-130. Disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S019096221832824X

3 - LO, Wai Ling; MOK, Ka Leung; MING, Stephanie Dorothy Yu Pui – “Which insect repellents should we choose? Implications from results of local market survey and review of current guidelines”. Hong Kong Journal of Emergency Medicine. Volume 25, Issue 5. Disponível em https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1024907918773630#bibr6-1024907918773630

4 - DOWNS, Martin – “Mosquito Repellents: What Works”. WebMD. Publicado em 29 de Novembro de 2023. Disponível em https://www.webmd.com/allergies/features/avoid-mosquito-bites

5 - UK Health Security Agency – “Mosquito bite avoidance: advice for travellers”. Gov.Uk. Publicado em 24 de Janeiro de 2023. Disponível em https://www.gov.uk/government/publications/mosquito-bite-avoidance-for-travellers/mosquito-bite-avoidance-advice-for-travellers--2

Este artigo foi escrito com ajuda da Inteligência Artificial. 

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